Os pais depositam grandes esperanças nos filhos e esperam que estes se tornem pessoas excelentes e bem-sucedidas, proporcionando-lhes óptimos recursos, no sentido de que os filhos possam preparar-se para o sucesso.

Alguns pais provaram a amargura da vida e estão bem conscientes da importância da aprendizagem. Para que os filhos possam ter uma vida mais facilitada no futuro, os pais preparam planos de aprendizagem diversificados e a participação em várias actividades e concursos para os filhos, bem como permitem que os filhos aprendam mais cedo e frequentemente todos os tipos de aptidões e conhecimentos, para que os seus filhos cresçam com óptimos recursos. Esses pais ganharam o título de “pais tipo helicóptero”.

Na outra extremidade, alguns pais proporcionam aos filhos uma vida muito protegida, prestando-lhes serviços completos, sempre disponíveis e “one stop”: apoio para descascar a fruta e escolha de alimentos frescos e biológicos. O resultado deste método de educação é os filhos pensarem que as maças são brancas e não sabem usar o abridor de latas. Estes pais são chamados “pais permissivos”.

Curiosamente, a estratégia tanto do “helicóptero”, como da “piedade filial”, enquanto os pais satisfazem todas as necessidades quotidianas dos filhos e preparam bem todas as coisas dos filhos, preocupam-se com a excessiva dependência dos filhos e impedem os filhos de ser tornarem autónomos.

Na PNL, supõe-se que qualquer pessoa possui os recursos necessários para resolver os seus problemas. Entretanto, a PNL reconhece que por trás de qualquer comportamento há uma intenção positiva, as intenções para com os filhos são baseadas, sem dúvida, no amor dos pais. Se calhar os filhos só precisam de recursos suficientes e não de todas as facilitadas fornecidas pelos pais. Os pais apenas devem apoiar e colaborar no alcance das metas desejadas pelos filhos.

PNL considera que a eficácia é mais importante do que os motivos, a repetição dos mesmos comportamentos levarão aos mesmos resultados. Os pais tentam mudar a atitude de não controlar, mas apoiar, procuram entender as preferências dos filhos e planeiam juntamente com eles o mapa de vida, ao invés de se preocuparem com a falta de autonomia dos filhos.

O presente texto foi cedido pelo Centro de Formação Programação Neuro Linguística de Macau

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