As férias terminaram, naturalmente as crianças regressam à escola, e quando as crianças chegam a casa o tempo torna se mais apertado em compa ração com o período das férias, então os pais notam com frequência que as crianças tendem a procrastinar se, a fazer as coisas vagarosamente, sem dar ouvidos às suas indicações ou teimam em adiar o que é preciso fazer, deste modo, é natural que o sangue suba à cabeça dos pais, a gritaria come ce e se a situação se transformar num ciclo vicioso, a relação entre pais e filhos venha a sofrer consequências.

Face à procrastinação das crianças , podemos começar por cultivar o se ntido de responsabilidade nel a s, ou s eja, ser responsável perante si própri a , os outros e os compromissos realizados. Por exemplo, o acto de levantar se da cama para ir à escola, geralmente são os encarregados de educação que todos os dias alertam as crianças para se levantarem, para tomarem o pequeno almoço, para vestirem o uniforme, etc, mas quando elas começam a frequentar o ensino primário, no fundo já podem começar a organizar em se sozinhas, tais como a rotina diária de programar em o despertador, preparar em a roupa, lavar em se e tomar em o pequeno almoço podendo os encarregados de educação conversar com as crianças e deixá las fazer as coisas autonomamente. Se transferirmos a respons abilidade para as crianças, finalizar ão os trabalhos sozinhas e cultivar ão bons hábitos, reduzindo, desta forma, a procrastinação.

Caso a procr astinação das criança s persista, pode rá colocar a seguinte pergunta: para além da responsabilização será que há ou tra forma da criança se importar com as consequências da procrastinação? Se as crianças se estão nas tintas com as possíveis conseq uências, ser lhes à indiferente o facto de serem pontuais ou não na escola. Deste modo, propomos aos pais ouvirem o que as crianças pensam sobre o as sunto, quanto mais pormenorizada for a explicação delas melhor, para que possam ser compreendidas.

Na verdade, ao resolver a procrastinação estamos a cultivar um bom hábito, se as crianças já desenvolveram um mau hábito, é natural que queiramos mudá lo, contudo, temos de perceber que um mau hábito foi fruto de um a acumulação de um longo período de tempo , desta forma para alterá lo também necessita de tempo. Apenas precisamos que a criança saiba que se quiser mudar, o pai e a mãe vão apoiá la , e juntos podem pensar no melhor método para erradicar os maus hábitos, deste modo, a criança terá mais confiança e motivação para continuar no caminho da mudança.

O presente texto foi cedido pela Sociedade de Pesquisa de Psicologia de Macau

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